domingo, 27 de maio de 2012

FILOSOFIA DE BUTIQUIM - BARDOADAS - 26MAI2012




BARDOADAS

A mim
Não importa o nome do seu Deus...
Ele quer PAZ!
Caso contrário,
Não merece ser chamado assim.

- x – x –

O MORIBUNDO

Em seu leito de morte, ele atende pacientemente o repórter, respondendo com honestidade a todas as suas perguntas:
- E o que lhe fez adotar uma mudança de postura tão radical em sua vida? – poderia soar como uma pergunta indiscreta (esses repórteres são terríveis), mas ele estava preparado para aquilo e, quiçá, até desejoso.
- Quando eu tive a confirmação de que estava morrendo, reavaliei as minhas prioridades e atitudes, passei a valorizar o que realmente me importaria, estabelecer o que era realmente necessário e prazeroso em minha vida, deixando de lado o peso morto de sentimentos negativos, rancores, mágoas e tanta coisa inútil. – foi a resposta, honesta e bem concatenada, como se ele houvesse se preparado a vida toda para dá-la.
Próxima pergunta : “E em algum momento da sua vida, o senhor achou que fosse viver pra sempre?!”
Mas esta ele não fez... mas saiu de lá cheio de ideias...

- x - x - 

O PREGUIÇOSO

O preguiçoso pergunta, em tom de quase desespero:
- O que foi mesmo que o senhor disse?!
- Eu disse: ‘MÃOS AO ALTO’, isto é um assalto!
- Ufa! Que alívio!
- ?!?!
- Pensei ter ouvido “Mãos à obra”…

FILOSOFIA DE BUTIQUIM - 3LOUCADOS - AMOR E ABACAXI


AMOR E ABACAXI

Dois sonhos me acompanham desde menino: ficar rico e morar na praia. Como o primeiro estava demorando muito para acontecer, resolvi pular direto pro segundo, assim mesmo.

Realizado, o sonho ganhou ritmo, letra, melodia, virou música e vários sonhos novos.



(REFRÃO)
Vem mais eu, vem mais eu
Simbora, fugir daqui.
Vem mais eu, vem mais eu
Viver de amor e abacaxi.
Vem mais eu, vem mais eu
Fincar o chão, criar raízes.
Vem mais eu, vem mais eu
Morar nesse lugar que chama Marataízes.

Eu vim lá da cidade onde faz todo dia um calor da peste,
Me sentei na areia e fiquei abraçado ao vento Nordeste.
Quando o sol se escondeu e a lua pôs a cara pra passear,
Esqueci da minha vida, esqueci que tinha de trabalhar.

Vem mais eu... (REFRÃO)

E na beira das águas ouvi uma voz me chamando, assim:
“Vem, meu filho. Mergulha. Entrega seus problemas pra mim.”
Até hoje não sei se era Nossa Senhora ou Iemanjá.
Eu só sei que deixei todas dores da vida no fundo do mar.

E continua crescendo: esta semana, os 3Loucados, banda composta por este que vos escreve, mais Luciana Fernandes (aquela da coluna de quinta-feira) e Ronald Mignone (advogado) entraram em estúdio para, a convite da Prefeitura de Marataízes, gravar a música, que fará parte de uma coletânea de artistas locais, com músicas alusivas à Pérola Capixaba. Vem novidade por aí, em breve.

Quer conferir?! Acesse: youtube.com/user/ricardoolemos

E, com esta declaração de amor à terra que amo e escolhi para meu lar, por ser a terra a mãe de todos nós, estendo meu carinho, admiração e respeito a todas as mães deste nosso planeta.

FELIZ DIA DAS MÃES!!!
PAZ!!!

sábado, 5 de maio de 2012

FILOSOFIA DE BUTIQUIM - QUADRILHA


João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili 
que não amava ninguém.


Pedro amava Teresa, detestava Paulo César, foi pra frente das câmeras e derrubou Fernando, que não amava ninguém.

Jefferson amava ópera, detestava Waldemiro, que amava Dirceu, que não amava ninguém.

Demóstenes amava Cachoeira, que amava Lula, Dilma, Serra... em suma, ninguém.


Drummond que me perdoe a referência nefasta, mas dançar QUADRILHA neste país não tem sido muito engraçado, nos últimos 500 e poucos anos.

É ANARRIÊ que não acaba mais, enquanto o ANAVAN aparece bonito nas estatísticas dos jornais (da mídia cooptada, é bem verdade) e nada de chegar na mesa ou na empresa.

“A ponte caiu!” – É verdade!!! “O PAC reconstruiu!” – É mentira!

“Olha a cobra!” – É verdade. E mais uma, e outra. “Olha a cobrança!” – É verdade!

Nesse caminho da roça em que vimos andando em círculos, com um sorriso nos lábios e chapéu na mão, quem paga a prenda, o pato e as contas somos nós. “Ajeita o laço, Mané; segura a saia, Rosinha!”, que ainda temos que sair bonitos na foto e a dança não vai nem pela metade, ainda.

“Olha o Cachoeira!” – É verdade!!! Será?! Muita água ainda vai correr nessa história e não tenha dúvidas de que afogados, mesmo, só eu e você, querido leitor.

A novela está apenas começando. E novela, como sabemos, é tudo igual. Alguns autores até mudam os nomes dos personagens, mas termina sempre do mesmo jeito. E logo depois começa outra...

Mas é sábado... e junho ainda vai longe.

Por via das dúvidas, vou pedir uma pizza, prato genuinamente brasileiro, e ficar grudado na TV, esperando as cenas dos próximos capítulos.

E continuar torcendo pelo dia em que apareça lá em cima um João que ame Maria, Antônio, Pedro, Alfredo, Lígia, Ana, Sílvia, Maycon, Djenifer, Severino... em suma, o BRASIL.

PAZ!!!
...com Deus!!!

Ricardo Lemos é pai, filho, escritor, músico amador, sonhador, empresário, contribuinte, eleitor e, por fim, cidadão; um filho de Deus, como você.