domingo, 28 de dezembro de 2014

SE DEUS QUISER - FILOSOFIA DE BUTIQUIM - 27DEZ2014



FILOSOFIA DE BUTIQUIM – 27 de Dezembro de 2014


SE DEUS QUISER


Se Deus quiser que você ganhe na loteria em 2015 (eu ia escrever mega sena, mas não sei se é com ou sem hífen e eu fiquei com preguiça de pesquisar), e você acredita nisso, seria de bom grado de sua parte levantar obumbunzinho da cadeira e dar um pulo até a lotérica mais próxima, pra investir pelo menos aqueles dois reais (ainda tá nesse preço ou já baixou?) da aposta mínima. 


Está cientificamente comprovado que, quanto mais você investe, maiores as suas chances de ganhar. 


E que pode até acontecer de alguém ganhar sem jogar. 


Mas, neste caso, só Deus, mesmo...


Se Deus quiser que caia um raio na sua cabeça em 2015, e você acredita nisso...
...
...

Bom, neste caso não tem mesmo muita coisa a se fazer; um solado de borracha, talvez. E menos progressiva... só por desencargo.


Mas se Deus quiser que caia uma tempestade na sua região, daquela de corisco acender o céu, aumentando a escuridão, e você resolver sair pro meio do descampado, para debaixo daquela árvore, com um objeto metálico, pontiagudo e brilhante na mão - careca de saber que tudo isso é o que você nunca deveria fazer em tal situação – e cai um raio na sua cabeça, fica difícil afirmar, com segurança e exatidão, quem foi que quis o quê...


Raios!...


-x-x-


Deus (O Senhor, ou o Cosmos, o Universo, a Mãe-Natureza, Allah...) quer a sua contrapartida. Não que a nossa “fé” nos leve a concluir assim a frase:

SE DEUS QUISER, Ele que se vire...


-x-x-


GRATIDÃO


Pela vida, pela família, pela namorada, pelos amigos.

Por este espaço, que me permite, tão generosamente, me dirigir ao querido leitor, por cuja atenção também soumuito grato.

Pelo AQUI e AGORA, matérias-primas e ferramentas de TUDO o que desejemos construir.

Pelas oportunidades de TRABALHAR e SERVIR que me foram oferecidas em 2014. E principalmente por aquelas que eu tive a coragem de encarar.


Sempre haverá pedras no meio do caminho. E lugares por onde desviar.


Que em 2015 saibamos escolher para onde dirigir o nosso olhar!


Que o ano que se inicia 
Seja de PAZ, SAÚDE e ALEGRIA
Todo dia!

FELIZ ANO NOVO!!!
PAZ!!!
...com Deus!!!


terça-feira, 16 de dezembro de 2014

PARAMÉCIO E LUCINHA

FILOSOFIA DE BUTIQUIM – 13 de Dezembro de 2014


Dia desses, meu amigo Paramécio, ao sair de casa para procurar trabalho, teve a infeliz surpresa de pisar num daqueles cocôs de cachorro, bem na soleira do seu pequeno portão de ferro; e não era um cocozinho qualquer, e também não foi uma pisadinha qualquer; o fato é que sujou a barra , e quiçá bem mais, da calça tão cuidadosamente engomada para aquele tão esperado dia, da tão esperada entrevista de emprego.


É claro que ele teve que entrar novamente em casa, escolher uma outra calça, passar, espraguejar contra todos os cachorros da vizinhança, da cidade e do mundo, bufar, espernear, perdeu a condução, que naquele dia adiantou, mas que era sempre lerda...


Gritou: “Que falta de sorte! Lá se vai aentrevista de emprego.” E caiu em calculada fúria.


Daquele momento em diante, passou a acordar mais cedo, para descobrir qual era o vizinho que levava o cachorro cagão pra sua calçada; comprou para si, também, um cachorro, desses grandes; quando o vendedor da pet perguntou que tipo de cachorro ele queria, ele respondeu “um que faça muito cocô. E muita ração!”, pois pretendia juntar tudo o que o bicho produzisse, para, quando descobrisse quem era o vizinho do cachorro cagão, despejar tudo na sua calçada, bem em frente à sua porta. Eis a lição!


Justo ele, que era alérgico e detestava cães... mas ele inflava o peito e dizia para si mesmo e para o cão (ele preferiu não dar um nome ao bicho, para que ele não começasse a achar que eram amigos): “é por uma boa causa.”


Inflava cada vez menos o peito, à medida que os dias foram passando; o “cheiro” ia se tornando cada vez mais insuportável: tinha o cocô do cachorro, que ele guardava em sacolas, que já começavam a se empilhar pela área de serviço, ameaçando entrar pela cozinha; tinha o cachorro, que não tomava banho há semanas; e tinha ele, o próprio Paramécio, que ficava adiando o banho e até mesmo a escova de dentes, para não sair da frente da janela e arriscar perder o momento em que o vizinho do cachorro cagão passasse. 


E nunca mais passou ninguém.


Até que um dia ele acordou, já com dia claro, o sol a entrar pela janela e lhe esmurrar o rosto, e um burburinho louco na calçada de sua casa; coçou os olhos, pensou : “Te peguei!”, enquanto colocava os óculos... e teve que olhar várias vezes, até entender que eram uns 10 cães de rua, todos fazendo suas necessidades na portinha da sua casa.


Quem entendesse língua de cachorro e estivesse passando ali por perto, poderia jurar que ouviu comentários sobre um novo banheiro público para cães, “mas bem que eles podiam dar uma limpeza de vez em quando”, e lamentando pela “sorte” do companheiro cão, que era forçado a viver sob o jugo de Paramécio;


 “É o que eu chamo de ‘mundo humano’”, dizia um cão.


Moral da história: encher a sua casa com o que você deseja aos seus inimigos pode ser um péssimo negócio: além do tempo perdido, o afastamento dos amigos, o alheamento da própria vida, o mau cheiro... E a porta se abrindo às “más companhias”. 


E a nossa casa é o nosso coração.


Teve a Lucinha, também, que um dia viu passar uma senhorinha e se compadeceu. E resolveu que guardaria para ela todas as flores que colhesse em seu jardim, daquele dia em diante, para ofertar para tão distinta mulher e lhe alegrar o coração.


Pela janela, ela via a senhorinha passando; a pilha de flores aumentando e Lucinha sempre se dizendo: “ainda não”...


Um dia, a senhorinha não passou mais; as flores murcharam, apodreceram e passaram a exalar um odor insuportável. 


E Lucinha se sentiu injustiçada: suas intenções eram tão boas...


Excelente fim de semana a TODOS!!!

PAZ!!!
...com Deus!!!