É a ti que escrevo, Euterpe, Calíope, Polímnia.
Olhos de labareda.
Menina levada não pode ser musa de uma arte só.
Destarte,
Meus versos pirografo em um estandarte
Àquela que nunca veio
E, por conseguinte, nunca parte.
Infame fim destes meus versos:
Não dizer-te, com letra alguma,
Do desejo que sequer a mim revelo
De saborear-te,
Viajar contigo
A Marte.
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