COM
PAIXÃO
“Os fariseus, tendo sabido que ele tapara a boca dos saduceus,
reuniram-se; e um deles, que era doutor da lei, para o tentar, propôs-lhe esta
questão: - “Mestre, qual o mandamento maior da lei?” - Jesus respondeu: “Amarás
o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu
espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo,
semelhante a esse: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. - Toda a lei e
os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.” – Jesus Cristo (S.
MATEUS, cap. XXII, vv. 34 a 40.)”
O Cristo do meu livro foi claro ao estabelecer o Amor como regra
fundamental, hierarquicamente superior a todas as demais, sejam elas de origem
divina ou humana, travestidas de divinas, por quaisquer que sejam os motivos.
O Cristo do meu livro nasceu e viveu entre um povo dominado, massacrado,
vilipendiado e, ainda assim, crivado de cristalizações e preconceitos. E privou
do convívio de coletores de impostos, prostitutas e samaritanos: “gente de má
vida”, como costumavam chamá-los os judeus de então. Conceito com o qual Ele, o
Cristo, não parecia concordar.
Ao estabelecer 3 níveis de AMOR (a Deus, ao próximo e a si mesmo), em sua
Didática perfeita, baseada no EXEMPLO acima de quaisquer palavras, oferece à
Humanidade um caminho possível, praticamente uma gradação necessária que,
quando trilhada de maneira inteligente, racional e emocionalmente,
necessariamente levará a bons resultados.
1- AMAR A SI MESMO pode significar cuidar da própria vida, por exemplo, se
levarmos em consideração o “não julgueis para não serdes julgado”. Mas, acima
de tudo, para os que detêm uma religião, viver de acordo com os seus preceitos.
E, como não é possível ofertar a outrem do que não se possui, sem o amor a si
mesmo fica muito difícil avançar para a próxima etapa do caminho:
2- AMAR O PRÓXIMO é a ponte que nos conduz a Deus. Não vemos Deus, senão em
sua Obra. E ainda é crível e aceitável ser o Homem, com todas as suas
complexidades e vicissitudes, o ápice da Criação Divina. Para o Cristo parecia
não haver “distante”; todos eram PRÓXIMOS.
Os dois trechos acima são perfeitamente plausíveis e aceitáveis para
qualquer ser humano ligeiramente esclarecido. Uma proposta lógica e coerente,
que prega, acima de todas as coisas, a convivência pacífica de todos os
PRÓXIMOS (Ele não se referiu aos IGUAIS: “Se somente amardes os que vos amam, que
mérito se vos reconhecerá, uma vez que as pessoas de má vida também amam os que
os amam?” – S. LUCAS 6:32). Somente a sociopatia (ou interesses espúrios) poderia explicar o desejo
de qualquer indivíduo de viver em eterno conflito e beligerância, como forma de
perseguição da Felicidade. E, melhor ainda, podem ser vivenciados em sua plenitude
até pelos que não creem no amor a Deus como resultado dessa equação.
O Cristo do meu livro passou muito mais tempo vivenciando o que
considerava correto do que combatendo o que achava errado.
Por que não imitá-lo?!
FELIZ PÁSCOA!!!
PAZ!!!
...com Deus!!!
Ricardo Lemos é pai, filho,
escritor, músico amador, empresário; um filho de Deus, como você.
Muito bom!
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