Ah, meu computador
Jamais presenciei incoerência como a tua
Papel pedante, virtual
Que me critica o estilo e o jeito a cada linha
Bendito sejas, na crítica que me fazes
Quisera eu ser o poeta da perfeição
Tecer palavras, significados
Qual gênio insaciável das belas artes
Mas, peço-te agora, e que me atendas
Fodam-se as rimas, as métricas,
As teias, as tramas, as rendas
Mas, por amor a Virgílio
A Drummond, a Quintana
E a qualquer outro sacana
Que se ponha a versejar
Nessa hora da madrugada
Digressões à parte
Jamais me critiques de novo
O “delete” que me ensinaste.
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