Quatro e meia da manhã…
Sábia a criança que pergunta, com o ar da maior inocência do mundo por que chamar-se manhã essa hora tão obscura, em que somente os galos parecem perceber que se avizinha o dia.
Uma alma atormentada tenta esconder-se por entre os desvãos da casa. Passar despercebida, a despeito de seus gritos surdos e incessantes.
Não há fuga. O mais heróico e covarde a se fazer é erguer-se e enfrentar.
Talvez ela ali permaneça para sempre…
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