Eles se encontraram no entroncamento da Jerônimo Monteiro com a Costa Pereira, ali onde ninguém sabe qual sinal abre pra quem e muito menos pra quem está fechado.
Ela acabara de atravessar. Ele tentando decidir qual seria o momento exato para fazê-lo.
- Fulano! – ela quase gritou, arreganhando os braços e os dentes, para um abraço e um sorriso.
- Fulana, tudo bem?! Quanto tempo! – não era apenas uma forma de cumprimento (que dessas existem aos milhões por aí); eles realmente não se viam há muito tempo, e só naquele momento ele se apercebera disso. Sinal evidente de que aquela pessoa não estava fazendo a menor falta em sua vida. Mas gentileza sempre, era seu lema.
- É verdade. Por onde você anda? (não era uma pergunta; ou pelo menos não tinha essa intenção, visto que ela não esperou uma resposta, emendando logo uma série de outras frases) O pessoal tem perguntado por você. Eu disse que você havia se tornado uma sumidade…
- Sumidade?! Eu?! Por quê?!
- Uai! Ninguém te vê em lugar nenhum…
As vezes é tão bom sumir...aparecer...sumir..aparecer...próprio das baleias que precisam respirar!
ResponderExcluirEstaremos sempre de volta a superfície...
Ah, esqueci...os mineiros sempre adequando a lingua portuguesa ao seu "dialeto" adorável..rs
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluiresquina da Jerônimo monteiro com a Costa Pereira foi ótimo.. hahahaha
ResponderExcluirAgora, acho que esse encontro deveria ser na Beira Rio, ficaria melhor.. rs
bj