AS INS E A CONSTITUIÇÃO
INSTITUIÇÃO, no Brasil, é uma coisa meio fictícia. Já começa com “IN”, que na maioria dos casos é utilizado como prefixo de negação ou ausência; como em IN-satisfação, IN-sanidade, IN-segurança (deixemos o INSS de fora, por enquanto).
Ou seja, nem adianta procurar a coisa, porque ela não está lá.
A ideia parece excelente, à primeira vista. Com toda certeza encontrar-se-á escrita e descrita à exaustão, debatida, escarafunchada, deblaterada e, por fim, deliberada, como manda o bom processo democrático.
Mas não passa disso, por hora, a tal da INSTITUIÇÃO.
Dezenas de milhares de soldados de todas as patentes chorarão, com toda certeza, a morte de um Amarildo, pelas mãos de dez de seus irmãos de farda. Junto com centenas de milhões de brasileiros que precisam acreditar que essa escória é minoria e que os caras legais vão vencer e a JUSTIÇA será feita.
A MÃE DE TODA A JUSTIÇA BRASILEIRA, a Constituição da República Federativa do Brasil, acaba de completar 25 anos.
Uma menina.
A caçula de uma ninhada de nove, começando em 1822, com a INSTITUIÇÃO da inDEPENDÊNCIA do Brasil.
Pensando bem, fazendo as contas:
25 anos já está bem acima da média de vida de uma Constituição no Brasil.
Não vejo nisso motivo de orgulho. Mas um sinal de que essa MOCINHA já está crescida o suficiente para começar a FUNCIONAR, colocar-se em prática, EXISTIR, enfim, para que todo aquele “latim” bonito se transforme em JUSTIÇA para o CIDADÃO BRASILEIRO.
Nosso povo menino PRECISA e MERECE!!!
FELIZ DIA DA CRIANÇA!!!
PAZ!!!
...com Deus!!!
Ricardo Lemos é um menino que morre de vontade de acreditar...
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