sábado, 27 de abril de 2013


BARDOADAS (?!)

Salve, galera do bem!!!

Que o dia seja repleto de boas surpresas!!!

A surpresa de um sorriso onde se esperava uma carranca...

De flores, onde espinhos seriam mais lógicos...

De música, em lugar de gritos...

Da vitória sobre nossas próprias mazelas.

Deus está presente em nossas vidas a todo momento, embora teimemos em permanecer de olhos fechados...

Surpreendamo-nos com o Seu AMOR e POLINIZEMOS!!!

PAZ!!!
...com Deus!!!


X-X-X-X-X-X-X-X









(CAMINHANDO E PLANTANDO)










falei de cinzas,
das chamas não precisei...
falei de quedas,
recomeços,
andares e retropeços.
só esqueci de te contar que eu sei voar.
mas essas coisas a gente não sai por aí falando.
bate asas e vai...
falei também de sóis,
de horizontes e de paz.
pena que não ouviu:
o chão te interessa mais...



Compilação : Ana Raquel Cypriano Ferreira (Sílfide)
Obrigado!!!



segunda-feira, 22 de abril de 2013

PRA NÃO DEIXAR PASSAR EM BRANCO - FILOSOFIA DE BUTIQUIM - 20 DE ABRIL DE 20013


PRA NÃO DEIXAR PASSAR EM BRANCO

De repente é a agonia de um cursor piscando numa tela em branco, como uma folha de papel inexistente, a me desafiar com desdém:

- Que notícias me trarás hoje, meu caro escritor?! Que belas palavras formarão estas letras que tens à frente?!

E eu vasculharei os refolhos da mente, os mais recônditos esconderijos de ideias; daquelas que parecem geniais, num primeiro momento, mas se perdem no turbilhão do dia-a-dia, nas correrias muitas, do trânsito, das contas a pagar, dos aborrecimentos. Aí vem a guia do exame, a notificação da multa, o boletim com a nota vermelha de anos atrás... tudo se mistura e se desfaz. E o cursor a piscar, impiedoso.

Na memória das notícias da semana, fora o fato de ser a Semana do Rei, em que o reino cachoeirense se desdobra entre o desbunde e o desdém, muito não há o que falar.

Esse cara é ele, a despeito de tantos despeitos. E não há o menor sinal de surgimento de outros reis no horizonte. Não se fazem mais reis como antigamente, isso é certo. Rei vivo, rei posto. Depois de mais de uma vez morrer e ressuscitar, toma conta novamente da trilha da novela das nove, e do imaginário popular. Não se é rei à toa.

Segue a pergunta inclemente, dessa página já não mais tão em branco: “que notícia relevante me trarás nesta manhã de sábado, nobre escritor de cotidianices e desimportâncias?!” – já em tom de insolência, e eu sem saber se é o papel ou a minha impotência.

Por fim, darei de ombros, farei um muxoxo e passarei o resto do dia tentando tecer desculpas pela falta de assunto.

Estamos vivos, respiramos, ainda há água potável no mundo.

Gente se mata na Síria e na porta da minha casa. Gente nasce. Gente se conhece, namora, casa, separa, briga, se xinga, se elogia, se cutuca nas redes sociais, comemora que é sexta, chora que é segunda.

E a notícia é só essa : VIDA que segue, sem maiores sobressaltos, na maior parte do tempo.

E enquanto há vida, há esperança...

Longa vida ao REI e a todos os seus súditos!!!

PAZ!!!
...com Deus!!!

Ricardo Lemos é músico, compositor, escritor, jornalista e fã do Roberto Carlos.

O REI E EU - CADERNO ARTEFATO - 21 DE ABRIL DE 2013



O REI E EU

Tinha tudo pra ser apenas mais uma segunda-feira: cursinho de Inglês das nove às dez da manhã, mãe na porta esperando em seu fusquinha cor de creme, correr pra casa, terminar o dever, banho, almoço e Kombi da escola... UFA. Eu, então, com menos de 10 anos, num tempo em que ainda se achava estacionamento na 25 de Março. A “novidade” da semana anterior já esfriara para nós: um show do Roberto Carlos no Campo do Estrela movimentara a cidade por alguns dias, causando burburinho e falatório; mas já parecia ter acontecido em outra era e outro planeta, sabe como é cabeça de menino...

Quando, de repente, já no fusquinha, no caminho de volta à casa, a mãe vira a cabeça ao passar de um carro e grita:

- O ROBERTO!!!

Ao grito seguiu-se uma guinada, dessas que a gente só vê em filme americano, e eis-nos em perseguição ao carro que conduzia o Roberto Carlos...

Minha mãe conseguiu se meter entre o carro do Rei e o dos guarda-costas, que não gostaram nada disso, mas não fizeram mais do que muxoxos e balançar de cabeças; segue o cortejo, atravessando a Ponte Municipal, direita na Rua Moreira, esquerda na padaria do “Seo” Times, quebra uma pra cá, dobra uma pra lá e eis-nos no largo da Matriz Velha, estacionando.

Era ele, mesmo!... eu, que nunca tinha visto rei nenhum de perto, respirei aliviado ao perceber que aquele que descia do carro, entrava de cabeça baixa na igreja, caminhava meditativo pelo corredor principal, pra lá e pra cá, perguntava como era mesmo que chamava aquela igreja, era tão de carne e osso quanto qualquer um de nós.

É claro que os ditos guarda-costas, já de olho em nós, pelo baile recebido no trânsito, estavam à porta da igreja, garantindo a privacidade do Rei em seus momentos de silêncio e reflexão. Mas uma senhora muito simpática e conversada veio ter conosco, e eu quase tive um treco, quando descobri que se tratava de ninguém menos do que a LADY LAURA, da música. E como é que se chama mãe de rei?! Mãejestade?!

Foi ela, então, que gentil e alegremente nos apresentou aio Rei, quando este saía da igreja. 

Rimos amarelissimamente, minha mãe, eu e minha irmã; sei que pedimos autógrafos, mas não tínhamos uma folha de papel à mão, sequer um embrulho de pão, para recebê-los; no talão de cheque, única fonte de papel na bolsa de minha mãe, não dava...

Ficamos sem autógrafo. Foto, então, à época, nem pensar: era artigo de luxo.

Ganhei uma festinha do Rei e um beijo na testa. E esta história pra contar.

O Rei ganhou mais um fã.

Sorte minha...

Ricardo Lemos é filho, pai, namorado, escritor, jornalista, músico, compositor, geminiano, ruim de bola, fã do Rei... enfim, um filho de Deus, como você.


domingo, 14 de abril de 2013

FILOSOFIA DE BUTIQUIM - VAI UM CAFEZINHO?! - 16 DE MARÇO DE 2013


VAI UM CAFEZINHO?!


A frase acima, à guisa de título, pode ter milhares de significados.

Em filme americano, ela geralmente aparece disfarçada de
“Não quer subir, pra tomar um café?!”, fingindo despretensão.

Visualize a cena: casal em primeiro ou segundo encontro (ou décimo-segundo), o carro estacionado à porta do prédio, pode estar caindo uma garoa, faz um pouco de frio lá fora. Eles riem bastante. (Todo casal em início tem dessas bobagens, de rir bastante, se é que há rir que baste, desde que se convencionou que se trata talvez não do único, que disso sempre se pode duvidar, mas dO MELHOR REMÉDIO que há...) E o convite apenas surge, com cara daquela pergunta da qual acabamos de nos lembrar. Uma vez aceito, todo mundo já sabe o que acontece, né?! A cena invariavelmente termina em abajur e música suave.

No Brasil, o cafezinho tem o valor de um afago, de um “bom dia”, de um desejo bom. Tem sabor de carinho.

Carinho é pouco...

Está é CARÍSSIMO!!!

Ontem saí assustado do supermercado, ao tentar me convencer de que é NORMAL pagar QUATRO REAIS em um pacote de 250 GRAMAS de pó de café. De um café do qual vivemos a nos vangloriar de ser o maior produtor... Ou o melhor, sei lá... Que é plantado e colhido, torrado e moído ALI. Em dia de mais vento, dá até pra sentir o cheiro.

Oferecer um cafezinho já é, sem sombra de dúvida, muito mais do que um carinho; foi promovido a declaração de amor. Isso no Brasil. Nos EUA, continua significando sacanagem.

Aqui a sacanagem é de outro tipo.

Quer mais o quê?!

Somos autossuficientes em petróleo, vivemos anunciando isso aos quatro ventos e cantos do mundo. E a nossa gasolina é uma das mais caras deste mesmo mundo. Dizem as “mais” línguas que está quase mais barato manter a Curiosity em Marte que um carro mil no Brasil...

E orgulhosos pioneiros e líderes mundiais no desenvolvimento de biocombustíveis. E o álcool mais barato que eu consigo encontrar sai a 2,40 o litro, a 500 metros da usina cujo cheiro eu também sinto de casa...

Açúcar ou adoçante?!


FILOSOFIA DE BUTIQUIM - ESSE CARA - 13 DE ABRIL DE 2013



ESSE CARA


Antes que eu não me lembre, legal mesmo seria se a Lívia Marini também estivesse grávida... Alô, Glória Perezzzz!!!

Sou um filho de Cachoeiro, muito mais ilustrado (cinco tatuagens) do que ilustre, que teve o privilégio de andar um bocado por aí; seja a trabalho ou por gosto, me apraz a estrada e as paisagens novas. E sobremaneira me apraz poder ver o mar todos os dias, razão pela qual transferi minha residência para Marataízes.

E como é mania da gente, sempre, perguntar de onde vem um forasteiro, em minhas andanças pelo Brasil afora, há até bem pouco tempo atrás, TODAS as pessoas que me ouviam dizer SOU DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM respondiam, incontinenti: “Terra de Roberto Carlos”.

Uns com “Rei”, outros sem, mas sempre a menção. Cresci ouvindo isso, e sempre sem entender o que exatamente queriam dizer os moradores que viviam dizendo que o Rei nunca fez nada pela cidade. Se era por ele que o nome de Cachoeiro atravessava todas as fronteiras dos rincões nacionais, num tempo em que linha telefônica valia mais do que carro zero e muita gente não acreditava nem na existência de avião. Antes até do Sarney...

Veio a Itapemirim, com seu ônibus, que virou muitos. E caminhões. Todos com Cachoeiro de Itapemirim na placa. E toda vez que aparecia estrada na televisão, tinha um amarelinho em algum lugar da tela, a cor da empresa, rasgando esse Brasil por todos os cantos. Aviões, mais tarde.

Milhares de empregos diretos. E outros tantos que um dia iniciaram ali uma carreira profissional e partiram para outros voos (meu caso, inclusive) Fruto do empreendedorismo do hoje deputado federal Camilo Cola. E é claro que vai ter gente pra dizer que ele também nunca fez nada por Cachoeiro.

Ultimamente, por conta do Centenário, tenho ouvido com maior frequência: “Cachoeiro é a cidade de Rubem Braga!”, como quem descobre a gravidade (Lei de Atração Universal) em tempos de Partícula de Deus. Deve ser bom fazer 100 anos. E é bom ver as pessoas descobrindo o nosso Rubem. Por enquanto não ouço ninguém dizer que ele nunca fez nada por Cachoeiro. Mas aposto que já houve quem o fizesse.

Agora, quando eu digo que moro em Marataízes:

“É DOCE, DOCE, DOCE, PARECE QUE TEM MEL!!!”

E a boca enche d’água...

Viva Marataízes!
Viva o nosso abacaxi
Afinal
Roberto, Camilo e Rubem
Vieram se banhar aqui.

FILOSOFIA DE BUTIQUIM - REZA - 06 DE ABRIL DE 2013


REZA


Porque:

1-        O Papa é argentino, uai...

2-        Marco Feliciano TE REPRESENTA, sim... e ainda ganha um bom dinheiro pra fazê-lo. Entrou na Câmara com voto popular, é da bancada e não sai nem na pancada. Enquanto você passa o dia postando sua indignação nas redes sociais, passa boi, passa boiada, e já não se sabe quem serve ao País, quem serve a Deus ou ao outro...

3-        Deu na “mírdia” nacional:

“Mala-faia prevê perda de votos de evangélicos para Dilma e PT por causa da atuação de deputados do partido contra Marco Feliciano”

Das duas uma:

a-        ou o nobre pastor está profetizando em nome do ES (o original), que, pelo visto, anda dando ares de adesão ao PIG. Pode tirar seu cordeirinho da chuva, companheiro pastor: vivemos em um estado laico...em tempo, o ES anda precisando muito mais de previsão de caixa (depois das garfadas do FUNDAP, royalties, Jurong, etc)...

OU

b-        debandou pro lado de lá
deixou crescer o cavanhaque e o rabo
e deu pra fazer concorrência a mãe Dinah
em adivinhações, sortilégios, fofocarias
e outras artes do diabo...

4-        Senador defende projeto para redução da MAIORIDADE:
Embora o diminutivo de verso seja versículo, o texto, minúsculo, sugere que pênis a partir de 8 cm passem a ser considerados GRANDES. Acima disso, todos serão maiores.
É claro que se trata de uma brincadeira...

Mas o resto é SÉRIO....

Ricardo Lemos é pai do Gabriel e do André, filho da Ineyde e do José Martins, namorado da Ana Raquel, jornalista,blogueiro, músico, compositor, escritor... um filho de Deus, como você...