Tribunal do Júri,caso pequeno, sala vazia.
Nem aquela estagiária caxias, que pegava assinatura até do zelador.
Só mesmo quem era obrigado a estar ali.
Fora o réu, que estava melhor do que "em casa", embora fosse o único amarrado ao lugar.
Ironias que permeiam de pedriscos de tropeços e escorregões o acidentado caminho entre a liberdade e a escravidão, ou vice-versa, que fará mais sentido.
O Promotor, nas últimas e nas considerações finais, lê sem entusiasmo nem muita pontuação um amarfanhado de umas três laudas, onde pede a condenação do réu por homicídio doloso simples, que seja recolhido, por se tratar de um "assassino CONTUMAZ"...
Ao ouvir isso, o réu, que parecia dormir, respondeu impromptu:
- Foi com Tumaz não senhor! Foi com Tuninho...
E voltou a parecer dormir...
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