sexta-feira, 31 de julho de 2009

ATÉ O CÉU ERA DIFERENTE


Pode chamar do que quiser: zimbório, firmamento, abóbada celeste. Todos esses nomes vim aprender muito mais tarde. Podem ser belos e sonoros, mas não contém a beleza do céu da minha meninice.


Aquele céu tinha lua cheia e lua vazia. E eu podia jurar (criança vive jurando) que via dragão e cavalo. São Jorge mesmo eu nunca vi. Era noite. Devia estar dormindo.

De noite as estrelas tinham um trinado leve e suave e pareciam piscar com muito mais vigor e intensidade.

E avião passando era disco voador.

O céu continua o mesmo.

Sou eu que hoje ando olhando pro chão.

3 comentários:

  1. Nossa, eu fico uns 3 dias sem aparecer e qd vejo tem vários posts para eu ler. E como eu gosto de suas palavras querido.
    Boa semana!
    bj

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  2. Obrigado pela força, amiga!!!
    É um prazer poder receber os amigos nesse cantinho das letras.
    E estou trabalhando em breve pra ter um cantinho feito de papel e tinta.
    Bjim!!!

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  3. Criança tem dessas coisas,rsrsrs eu adorava olhar pro céu, brincar de descobrir desenho nas nuvens, e sempre pensava que nuvem era feito algodão doce; um dia resolvi levar o céu pra dentro de casa, colei figuras no teto, céu, lua, nuvens,passava horas alí, sem sono sonhando no que chamava de meu céu;passado tempo, não tenho mais meu céu particular,ganhei um presente de Deus, que me devolveu os sonhos e hoje tenho meu Infinito Particular...
    Desejo a você toda Paz, Felicidade e muitas Realizações...
    P.S....
    beijo

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